Antes das seis;
sexta-feira, 9 de janeiro de 2015 | Comentários
''enquanto a vida vai e vem, você procura achar alguém, que um dia possa lhe dizer: quero ficar só com você''

Dizem que a desgraça de qualquer escritor é o amor.
Ficamos piegas demais, clichê demais.
Mas o que seria da história sem o amor?
O que seríamos de nós –mortais- sem o amor?
Somos tão negligenciados pelo universo; carentes, dramáticos, sonhadores.
O amor foi feito para ser sentido; o amor foi feito para ser exposto.
Ora, vamos, não podemos amar sem ter que gritá-lo ao mundo.
O que seria de mim, sem o amor?
Talvez me tornasse um Bukowski, amargurado, azedo, com cheiro de whisky. Sem vida.
Deus me livre!
Prefiro ser Vinícius e metrificar cada gostinho meu por ti.
Eu nada seria sem amor; sem o teu amor.
De todas as coisas bonitas que já vi, de todos os vícios que experimentei. Tu é o que quero me afogar.
Afundar em teus braços a cada pôr-do-sol, e acordar neles.
P-E-R-M-A-N-E-N-T-E-M-E-N-T-E

Te metrificar nos meus versos, a vida inteira. 


Quem sou eu?

Enquanto achar necessário o uso das palavras borradas no papel, enquanto achar inevitável o fazer... enquanto tudo isso acontecer, sempre terei o que escrever, mesmo que para isso, eu não tenha nada em mente.
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