desalinho;
sexta-feira, 20 de maio de 2011 | Comentários
Ah, as estrelas... maravilhas do universo!
Lindas, impecáveis, com aquele brilho incrivelmente perfeito... ninguém sabe como são feitas, aliás, saber sabem, eu é que não o sei.
Na verdade, nunca me interessei por saber, hoje que veio essa coisa súbita de escrever sobre elas, essa coisa inevitável de quando nao se tem mais sobre o que escrever, mesmo querendo isso.
Voltando às estrelas... é difícil olhar para o céu e ver todo estrelado, naquele exagero de filmes, o brilho delas é ofuscado por postes com luzes amarelas, por vezes nauseantes. Prefiro não as olhar; tento ver além disso, ver o fundo, o céu, as estrelas, aquele brilho singelo e sutil.
É difícil ,confesso, porém, quando o consigo fazer, fico em êxtase.
Tenho feito muito isso. Paro, e fico observando as estrelas, tentando entender os seus segredos, seus mistérios, qualquer coisa que faça com que eu saiba mais que as outras pessoas.
Descobri apenas um diferencial: todas formam um ângulo reto, se você pegar três estrelas, elas sempre vão formar um ângulo de noventa graus.
Talvez outras pessoas já tenham observado isso, mas nunca comentaram comigo. Então, me sinto especial por isso.
Mesmo que seja uma coisa boba, uma coisa sem importância. Eu observei isso, eu prestei atenção, eu criei meu universo paralelo para perceber isso.
Mas, você tem que olhar além das luzes amarelas dos postes das cidades dos estados dos países do universo. Você tem que olhar fundo, apagar o resto ao seu redor, e dar ênfase naquele brilho singelo e sutil.


Quem sou eu?

Enquanto achar necessário o uso das palavras borradas no papel, enquanto achar inevitável o fazer... enquanto tudo isso acontecer, sempre terei o que escrever, mesmo que para isso, eu não tenha nada em mente.
Visualizar meu perfil completo

Arquivo