my companjera;
quinta-feira, 11 de setembro de 2014 | Comentários
Outra vez me deparo com você, majestosa.
Outra vez que fazes parte dos meus dias, impiedosa.
Hoje chegaste lentamente, abrindo espaço dentro de mim, como se não quisesse ser notada. Ora, sejamos sinceros, nunca serás sutil.
Mesmo quando vens vagarosa e discretamente, a sutileza nunca te acompanhará, minha amiga.
My old friend, velha conhecida. Quando se vai, deixa um gosto amargo na boca, salgada de pranto.
Deixa as cores borradas, escuras, sem vida.
Já nos encontramos há alguns anos, e antes disso e antes e antes. Não te acostumo; não te quero nos próximos anos que virão; não te quero na espreita, perto de quem amo.
A morte é a única certeza da vida - ironicamente- e não te quero mais aqui companheira.


Quem sou eu?

Enquanto achar necessário o uso das palavras borradas no papel, enquanto achar inevitável o fazer... enquanto tudo isso acontecer, sempre terei o que escrever, mesmo que para isso, eu não tenha nada em mente.
Visualizar meu perfil completo

Arquivo