smells like teen spirit;
terça-feira, 19 de novembro de 2013 | Comentários
''escuridão já vi pior 
 de endoidecer gente sã''

complicado essa coisa de sentir todo o peso do mundo nas tuas costas, não é?
não ter para onde fugir, não ter um lugar que te proteja; talvez você só quisesse um casulo, um abrigo.
mas eles não entenderam; a super-proteção os cegou.
não foi? Não foi isso que escreveu naquela carta, meio mórbida, de despedida?
deixou-os preocupados; algo entre o desespero e o alívio.
desespero por não entender muito bem o motivo.
alívio porque, no fundo, eles sabiam.
AH, sabiam desde muito tempo; eles conheciam o motivos, mesmo cegos, no fundo eles compreendiam a tua dor.
compreendiam que só assim estaria liberta desse mundo profano, cheio de anjos decaídos.
eles sabiam que, mesmo o amor, não poderia te-la salvado.
porque, naquele quarto, naquela noite de novembro, você carregava todas as dores do mundo dentro de si.
o suor, ora ocasionado pelo calor excessivo, ora pelo desespero (do alívio) escorria entre seu corpo frágil e pequeno.
''eu pertenço à lugar nenhum. e lugar nenhum não é aqui''
essa frase finalizava a carta; essa frase finalizou teus pensamentos, naquela noite.
essa frase flutua pela casa, hoje, ecoando tua ausência; o teu desespero aliviado.
e vai ecoando, assim, dias adentro, dias afora; ecoando na cabeça de quem te amou.
trazendo à tona tua última lembrança.
que agora, pertences à algum lugar..
que não é aqui.


pra sonhar;
quarta-feira, 6 de novembro de 2013 | Comentários
''e cada verso meu, será pra te dizer
que eu sei que vou te amar, por toda a minha vida eu vou te amar,
eu sei que vou chorar a cada ausência tua''

desesperadamente, eu vou te amar; necessariamente eu vou te amar.
e nessas desventuras que virão, nosso choro será abafado; e nesses dias que o medo tornará a vida asfixiante, nosso amor será como um sopro no pulmão.
e nesses dias, todos esses que estão por vir, que o mundo parecer doente, nosso amor o salvará.
o nosso amor salvou minha alma; tu salvaste minha vida.
é irremediável, digo, nós.
nós somos irremediáveis perante a outra.
e mesmo nos dias que tudo parecer acabado, naqueles dias que desacreditares de mim, eu voltarei;
voltarei com galáxias para te dizer que somos irrecuperáveis.
que és minha, que eu desde-o-dia-que-nossos-olhos-se-cruzaram sou tua.
que nem milênios iriam separar o que construímos.
está dentro de nós, nem a muralha da china, nem os jardins suspensos conseguiriam.
que pra mim, tu és o que move a vida. que pra mim, tu és tudo de mais belo que existe.
que pra mim, nada resistirá ao nosso amor.
nada iria conseguir derrubá-lo.
pois eu sei que cada volta tua há de apagar o que essa tua ausência me causou.


Quem sou eu?

Enquanto achar necessário o uso das palavras borradas no papel, enquanto achar inevitável o fazer... enquanto tudo isso acontecer, sempre terei o que escrever, mesmo que para isso, eu não tenha nada em mente.
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