Sweet Home Alabama
sábado, 12 de fevereiro de 2011 | Comentários

Não vamos parar de nos render, até o último suspiro de nossas vidas.

Mas, não quero que a morte seja para pensar em algo trágico, triste e melancólico.

Não, nossa morte será algo lindo, terá a essência da vida,a nossa essência; quero também muitas flores, quem sabe tulipas, que são mais vivas. Quero um cara grande, com voz rouca cortando o silêncio com um jazz do Armstrong, B. B. King...

Quero também muitas bebidas, cigarros; quero festa. Quero que meus amigos sintam como eu vivia, como era a minha aura, cheia de pecados, cheia de vida, de morte.

Também quero que no final no funeral toquem Sweet Home Alabama, com um toque de jazz, para que todos sintam que não foi uma perda a minha, e sim um ganho, em qualquer que seja o lugar para o qual esteja -eu- indo.

Vou ver todos vocês lá, rindo e felizes, eu também estarei feliz, cantando 'Sweet home Alabama, where skies are so blue'.

Esperando até o dia que todos nos encontremos, no céu azul, onde quer que ele fique. Vou esperar o cara cantando jazz, as bebidas, os cigarros, a festa.



Quem sou eu?

Enquanto achar necessário o uso das palavras borradas no papel, enquanto achar inevitável o fazer... enquanto tudo isso acontecer, sempre terei o que escrever, mesmo que para isso, eu não tenha nada em mente.
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