até o fim raiar
sábado, 28 de abril de 2012 | Comentários

se tu olhar pra esse além da frente, tá vendo?
olhar bem além, bem além do que os teus olhos enxergam, talvez consiga entender; é só parar de olhar fixamente pro mesmo ponto, que tu tem olhado durante todos esses anos, pára de olhar pra frente, existem lados, diagonais, existem muitos outros caminhos, existem outras maneiras.
mas, cara, por que tu continua enxergando só o que consegue?
não é assim, repete comigo: o-mundo-é-além-do-que-se-vê!
assim, bem alto, grita se for preciso. mas tenta.
tenta que eu te ajudo.
sai dessa chuva, vem tomar um café bem quente comigo, vamos por qualquer música, vamos ficar perto, vamos tentar.
podemos fazer tanta coisa, tu sabe, não sabe?
podemos fazer o que quisermos, mas não depende só de mim, nunca dependeu.
mas começa, pára de olhar pra frente, olha pro lado, eu to aqui.


run;
sexta-feira, 20 de abril de 2012 | Comentários
Não há nada; nunca houve nada, isso se trata apenas de solidão, meu bem.
Você não vai morrer por sofrer, não vai morrer de tristeza. Isso passa, volta, vai embora novamente...
Solta esse laço que te prende aqui e vai embora.
Pára de morrer, pára de sofrer todos os dias; morre aos poucos, sofre também.
Pega essa faca que, há pouco, rasgava tua pele, misturando o aço ao sangue, e corta esse cordão que te prende aqui.
Foge, corre. Ainda há tempo, sempre há tempo.


Quem sou eu?

Enquanto achar necessário o uso das palavras borradas no papel, enquanto achar inevitável o fazer... enquanto tudo isso acontecer, sempre terei o que escrever, mesmo que para isso, eu não tenha nada em mente.
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