the end has no end
sexta-feira, 20 de agosto de 2010 | Comentários
Então chegara; não a pessoa, não a chuva, apenas aquele beijo com que sonhara há mais de dois anos. Ou apenas há horas atrás, já não importava.
E pergunta: Aonde você esteve?
E o outro responde: Te esperando... talvez não aqui, mas te esperando.
Não queria muita coisa, restaurantes esnobes,veuve cliqcuot, charutos, música clássica. Queria era aquele bar no final da rua, uma cerveja bem gelada, cigarros baratos, aquele velho rock'n'roll, um Bob Dylan, quem sabe.
Mas queria aquele beijo; e, se não fosse pedir muito, queria pra sempre. A cada manhã nublada, a cada tarde de sol no quintal, a cada noite que deitasse ao meu lado.
A cada dia que o meu mundo parecesse desmoronar.
Só para lembrar que ele - o mundo- só estava acordado
A cada beijo.


We are golden
segunda-feira, 9 de agosto de 2010 | Comentários

A única coisa que pode chamar sua atenção é se você tem capacidade.

Você tem?

De não ter que olhar pra lugar nenhum buscando onde você melhor se encaixa, ser apenas o que você gosta de ser; sonhos se misturam no circo de adolescentes, fazem malabarismo com as intrigas, as fofocas, os amores. Quem vai cair primeiro?

Que as apostas comecem, pois para pessoas do seu nível, o mundo é um show, e os que não se juntam a isso, são as platéias. Silêncio e histeria no final do espetáculo.

É assim que agem, sem medo ou receio do que está por vir. Há os que dizem que são as salvações da geração esquecida. A geração da polêmica, das barricadas, das revoluções, de não ficar quieto para a sociedade.

Gostam de moda, criar estilos, amigos, festas.

E há os que dizem que são da geração do mal do século, meros copiadores do Lord Byron e os boêmios de Lautrec.

O que fazem a respeito? Dançam, bebem, se divertem.

Deixam os caretas pra lá, porque quem está na festa agora não são eles.

Fazem as festas acontecerem, não ligam pro ‘futuro’ ou para o que vão dizer deles, quando estão na pista de dança.

E eu poderia apenas chamá-los, não de boêmios copiando os séculos passados, mas sim adolescentes. Tomando conta do mundo, destruindo-o ou apenas salvando-o do tédio.



Quem sou eu?

Enquanto achar necessário o uso das palavras borradas no papel, enquanto achar inevitável o fazer... enquanto tudo isso acontecer, sempre terei o que escrever, mesmo que para isso, eu não tenha nada em mente.
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