ainda é cedo;
terça-feira, 30 de julho de 2013 | Comentários
e se olha para o céu e vê meu rosto; 
volta aqui comigo. é começo de agosto.
agosto sem desgosto é esse ao teu lado. 
mesmo que eu não ache rima melhor do que o gosto do teu rosto nesse mês.


sem prosa, nem poesia;
domingo, 28 de julho de 2013 | Comentários
'' teses, sínteses, antíteses
vê bem onde pises
pode ser o meu coração''

gosto desse jogo de palavras.
puxa pra cá, solta ali; mistura alguns fragmentos de sonhos, cotidiano, estrelas, poeira.
aí dá nisso, nem prosa nem poesia.
dá nisso que, talvez, eu chame de poema.
bem torto, bem letárgico.
cheio de borrões, cinzas de cigarros, amores brutos, cafeína, batom.
cheio de verborragia solta, como se a mesma tivesse autonomia. como se a mesma se jogasse no papel.
nessa dança que, nem prosa nem poesia, talvez eu chame de poema.
desses bem tortos e cheios de borrões.


mapa-mundi;
segunda-feira, 15 de julho de 2013 | Comentários
''só o necessário e se está contente''


o problema de achar a felicidade é que não se deve acha-la. 
não se procura, não corre atrás.
e tu só aprende isso com o tempo. igualmente com os desamores.
não se corre atrás, é clichê, é idiota, é verdade.
é toda essa coisa de eu-só-queria-era-ser-feliz-cara.
e acaba-se esquecendo do resto, das pessoas, das melancolias, da amargura que é a vida cotidiana.
mas é lá que encontra a felicidade; no cotidiano tão banal.
todos os dias serão os melhores dias da tua vida, e isso só se aprende quando não há mais. Vida.
quando olha-se para trás, para tudo que já foi, para tudo que ainda resta, para todos os melhores dias que não sabia que seriam, mas foram, mas são, mas continuarão sendo por mil anos.
porque felicidade é assim né?
a felicidade que foi, continua. é só resgatá-la lá no fundo do peito, lá no fundo da tua vida; 
lá naqueles dias cotidianos que tu não imaginava que era feliz. e era.
e como era.
dizem que temos que carnavalizar.
e tu deve se agarrar nessa frase, sempre. não há pecados, não há nada que seja errado se te faz feliz.
de alguma forma, os pecados são os que mais nos deixam felizes.
e quem irá dizer que não devemos faze-los?
sempre foi assim, nós todos-meros-mortais somos feitos de pecados.
são nesses pecados que a nossa essência é posta a prova.
são nesses pecados quando nossa essência é posta a prova que se encontra a felicidade.
aquela lá, tão desejada e idealizada por tantos, por todos, por mim.
não se deve idealizar sentimentos; idealização é tão ultra-romântica que nunca consegue se alcançar.
e assim passam-se as vidas, e teu único desejo é alcançar algo inatingível.
faça-me o favor de esquecer o byronismo, isso já saiu de moda.
felicidade não é coisa pra se idealizar, é coisa pra se agarrar, viver, guardar dentro de ti.


disritmia;
quinta-feira, 4 de julho de 2013 | Comentários
''eu quero me esconder debaixo dessa sua saia
pra fugir do mundo''

mas era um sorriso tão lindo, tão puro; tão cheio de essência.
me ganhou por completa, me fez acreditar mais uma vez -mesmo-depois-de-tantas-vezes-desacreditada que talvez a vida pudesse valer a pena.
e, naquele momento, você talvez nem soubesse, mas era minha. só minha.
porque o que tínhamos ali era isso, só isso.
eu e você, e o seu sorriso transbordando cores a esse mundo tão incrédulo e amargo.
esse mundo cheio de desamores, que nem dez amores suportariam acreditar nessa verdade.
na verdade de que, só esperávamos por mais um sorriso assim, para tentar de novo.
e eu poderia ficar te observando a vida inteira, sem cansar.
sem achar outra menina que pudesse encontrar uma beleza maior; porque não há.
porque naquele momento, só existia eu e você. e o mundo lá fora.
mas era lá, tão distante, tão longe de nós. tão sem importância.
não haveria nada além de você, e era nisso que eu acreditava. ali, parada, com o seu sorriso transcendendo cores ao meu mundo.
era isso que me fazia acreditar.
era isso que me fazia voltar a ter fé.


Quem sou eu?

Enquanto achar necessário o uso das palavras borradas no papel, enquanto achar inevitável o fazer... enquanto tudo isso acontecer, sempre terei o que escrever, mesmo que para isso, eu não tenha nada em mente.
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