Solidão a dois
quarta-feira, 5 de agosto de 2009 | Comentários
Risadas, boa música, lareira, vinho... Sei que no inverno eu fico muito repetitiva, mas você disse que gostava mesmo assim.
Nunca consigo ficar muito sóbria perto de ti; filosofando até tarde, aquela conversa de bêbado de sempre. Talvez você até ache legal, eu fico realmente divertida embriagada.
E o que mais chama atenção é que, ao contrário de muitos, eu minto, minto exageradamente, quando estou assim. Digo que não te amo mais e logo depois, o contrário.
Ah sim, contradições são frequêntes nesses momentos; E no final da noite eu já não sei... se eu realmente minto.
Meus sentimentos se confundem com a fumaça... a voz cortante da Janis. Me sinto sozinha, bêbada e desolada, enquanto você toma banho. Para tirar o cheiro de porre do corpo.
Espero um pouco, risos solitários, fumando igual uma desesperada. Olho o relógio, fim de noite. Olho pro lado, você... cabelo molhado, vindo em minha direção, com os braços abertos; me confortando num abraço.
Então assim, tenho a certeza que minto... quando digo não ao teu amor.


Quem sou eu?

Enquanto achar necessário o uso das palavras borradas no papel, enquanto achar inevitável o fazer... enquanto tudo isso acontecer, sempre terei o que escrever, mesmo que para isso, eu não tenha nada em mente.
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