o velho e o moço;
terça-feira, 8 de julho de 2014 | Comentários
Bem-aventurados os que têm a rima na ponta dos dedos; a verborragia nas veias.
Bem-aventurados são os poetas que sabem amar e ainda escrever sobre os desamores. 
Bem-aventurado o velho, com sua sabedoria, e o moço também, por sua curiosidade.
Eu?
Eu não sou, não tenho rima, verborragia muito pouco, não sei amar; muito menos desamar.
Clarice já me escreveu ''eu gosto do imperfeito''.
Sou um paradoxo; no meio das minhas contradições encontro a essência do ser. Do meu ser.
Só sou assim. Mas não sou pela metade; hiperbólica.
Explode coração, dentro de mim; e quando explode, todos os bem-aventurados me habitam. 


Quem sou eu?

Enquanto achar necessário o uso das palavras borradas no papel, enquanto achar inevitável o fazer... enquanto tudo isso acontecer, sempre terei o que escrever, mesmo que para isso, eu não tenha nada em mente.
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