pra sonhar;
quarta-feira, 6 de novembro de 2013 | Comentários
''e cada verso meu, será pra te dizer
que eu sei que vou te amar, por toda a minha vida eu vou te amar,
eu sei que vou chorar a cada ausência tua''

desesperadamente, eu vou te amar; necessariamente eu vou te amar.
e nessas desventuras que virão, nosso choro será abafado; e nesses dias que o medo tornará a vida asfixiante, nosso amor será como um sopro no pulmão.
e nesses dias, todos esses que estão por vir, que o mundo parecer doente, nosso amor o salvará.
o nosso amor salvou minha alma; tu salvaste minha vida.
é irremediável, digo, nós.
nós somos irremediáveis perante a outra.
e mesmo nos dias que tudo parecer acabado, naqueles dias que desacreditares de mim, eu voltarei;
voltarei com galáxias para te dizer que somos irrecuperáveis.
que és minha, que eu desde-o-dia-que-nossos-olhos-se-cruzaram sou tua.
que nem milênios iriam separar o que construímos.
está dentro de nós, nem a muralha da china, nem os jardins suspensos conseguiriam.
que pra mim, tu és o que move a vida. que pra mim, tu és tudo de mais belo que existe.
que pra mim, nada resistirá ao nosso amor.
nada iria conseguir derrubá-lo.
pois eu sei que cada volta tua há de apagar o que essa tua ausência me causou.


Quem sou eu?

Enquanto achar necessário o uso das palavras borradas no papel, enquanto achar inevitável o fazer... enquanto tudo isso acontecer, sempre terei o que escrever, mesmo que para isso, eu não tenha nada em mente.
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