sem prosa, nem poesia;
domingo, 28 de julho de 2013 | Comentários
'' teses, sínteses, antíteses
vê bem onde pises
pode ser o meu coração''

gosto desse jogo de palavras.
puxa pra cá, solta ali; mistura alguns fragmentos de sonhos, cotidiano, estrelas, poeira.
aí dá nisso, nem prosa nem poesia.
dá nisso que, talvez, eu chame de poema.
bem torto, bem letárgico.
cheio de borrões, cinzas de cigarros, amores brutos, cafeína, batom.
cheio de verborragia solta, como se a mesma tivesse autonomia. como se a mesma se jogasse no papel.
nessa dança que, nem prosa nem poesia, talvez eu chame de poema.
desses bem tortos e cheios de borrões.


Quem sou eu?

Enquanto achar necessário o uso das palavras borradas no papel, enquanto achar inevitável o fazer... enquanto tudo isso acontecer, sempre terei o que escrever, mesmo que para isso, eu não tenha nada em mente.
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