don't go away;
terça-feira, 11 de outubro de 2011 | Comentários
essa carência sempre machuca meu coração. qualquer indiferença partindo do outro, machuca.
é uma dor daquelas que a gente pensa que não vai aguentar.
depois de todas essas coisas que acontecem na vida, qualquer momento de alegria, qualquer momento bonito, você tenta guardar na memória, pra quando essas outras coisas que machucam, não machucarem tanto.
não adianta, continua doendo.
eu continuo vivendo. viver machuca também.
você sempre tem essa fé estranha de que um dia as coisas vão melhorar, e elas melhoram, e pioram, e vai assim. e você até pensa em desistir.
desistir não dói. mas você continua.
todo mundo sempre continua nessa vaga ilusão de felicidade um dia.
a felicidade é estranha, felicidade as vezes dói também.
e acho que quando até a felicidade começa a dor, a gente deveria desistir, sabe?
mas, você tem o amor. a gente nunca desiste do amor.
mesmo sendo ele o que mais nos machuca.
você quer amor integral, amor inteiro, amor.
esse amor não existe. mas a gente continua.
continua porque talvez o outro arranque essa dor da gente, deixe de lado a indiferença e mostre que você estava errado sobre o amor.
estava errado sobre a felicidade, estava errado sobre a vida.
estava errado sobre você.
e naqueles dias que você pensa que a dor vai arrancar seu coração, o outro apenas sorri baixinho e diz 'eu te amo'.
aí você continua, desistir não é nobre.


Quem sou eu?

Enquanto achar necessário o uso das palavras borradas no papel, enquanto achar inevitável o fazer... enquanto tudo isso acontecer, sempre terei o que escrever, mesmo que para isso, eu não tenha nada em mente.
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