the end has no end
sexta-feira, 20 de agosto de 2010 | Comentários
Então chegara; não a pessoa, não a chuva, apenas aquele beijo com que sonhara há mais de dois anos. Ou apenas há horas atrás, já não importava.
E pergunta: Aonde você esteve?
E o outro responde: Te esperando... talvez não aqui, mas te esperando.
Não queria muita coisa, restaurantes esnobes,veuve cliqcuot, charutos, música clássica. Queria era aquele bar no final da rua, uma cerveja bem gelada, cigarros baratos, aquele velho rock'n'roll, um Bob Dylan, quem sabe.
Mas queria aquele beijo; e, se não fosse pedir muito, queria pra sempre. A cada manhã nublada, a cada tarde de sol no quintal, a cada noite que deitasse ao meu lado.
A cada dia que o meu mundo parecesse desmoronar.
Só para lembrar que ele - o mundo- só estava acordado
A cada beijo.


Quem sou eu?

Enquanto achar necessário o uso das palavras borradas no papel, enquanto achar inevitável o fazer... enquanto tudo isso acontecer, sempre terei o que escrever, mesmo que para isso, eu não tenha nada em mente.
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