Borrões
segunda-feira, 24 de maio de 2010 | Comentários
Meu quarto é sujo, de cinzas, desenhos, músicas...
Ele fede; a cigarro, à lembranças, à mágoas, fede em poesia, fede em criatividade. Fede, ao amor, fede à cerveja.
Até o inverno quando entra nele tem um cheiro diferente.
É sujo, sujo de gente, sujo de amigos, de felicidade.
Manchado de verdades, algumas mentiras, mas sempre manchado.
Manchado de Machado, Aluísio, Martha, Caio; devaneios
Sujo, manchado, de todas essas coisas, verdades, mentiras, amigos, escritores, músicas, felicidade... Manchado de mim, inclusive.



Quem sou eu?

Enquanto achar necessário o uso das palavras borradas no papel, enquanto achar inevitável o fazer... enquanto tudo isso acontecer, sempre terei o que escrever, mesmo que para isso, eu não tenha nada em mente.
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