Sentimentos, sentidos, talvez.
terça-feira, 16 de março de 2010 |
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Todas as noites, antes de dormir, me deparo com essa vontade incontrolável.Essa coisa de olhar para o papel, pegar a caneta e, sem nexo algum, começar escrever.
Na maioria das vezes não tenho o que escrever; apenas sinto a necessidade... Raramente consigo tirar algum proveito dessas noites de verão que o equilíbrio me falha.
Digo equilíbrio das palavras, de estabelecer uma ordem, coordená-las; Se é que posso chamar disso. Falta de coordenação.
Mas que seja! (doce)
Meus sentidos ficam mais salientes, sentimentos talvez. E nessas noites que as palavras escapam de mim, só me resta sentir.
Sentir o incontrolável, a necessidade; e, conseqüentemente [sim, com trema], descrevê-los, com palavras. Ora com, ora sem nexo.
Minha maior dificuldade é o começo, como começar o enredo. O meu enredo de sentimentos apurados, sentidos.. talvez.
E o final é a melhor parte! O final pode ser bobo, se o começo e o meio o substituírem.
O final pode ser como o desse texto; assim, num simples: Fim.
Quem sou eu?
Enquanto achar necessário o uso das palavras borradas no papel, enquanto achar inevitável o fazer...
enquanto tudo isso acontecer, sempre terei o que escrever, mesmo que para isso, eu não tenha nada em mente.
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