Desperta-te
quinta-feira, 23 de julho de 2009 | Comentários
Desperta-te das sombras, e vem junto a mim!
Teus olhos junto aos meus, são brasas em chamas; chamas que se apagam quando longe fico eu de ti.
Desperta-te das cinzas destas brasas e mata a minha saudade.
Que dilacerando meu coração está!
Se és tão forte, porque não o vejo atrás das brumas?
Posso dizer então que o amor que sentias cessou? Pois outra resposta não há, para não enxergar teus olhos ardentes que há pouco avistei.
Sei que quando me olhas, estes incendeiam.

Então talvez, não me olhando estejas.
Mais coerente e menos dolorosa seria está...
Queria que respostas e verdades fossem sinônimos, assim quando perguntassem sobre nosso amor, tu responderias:
- Ó, és tão belo quanto nossos olhos ardentes, quando encontram-se. Clamando por piedade. A piedade de um beijo, que acaba com a dor da saudade.
Dilacerando-a, como há pouco, fez ao meu coração!


Quem sou eu?

Enquanto achar necessário o uso das palavras borradas no papel, enquanto achar inevitável o fazer... enquanto tudo isso acontecer, sempre terei o que escrever, mesmo que para isso, eu não tenha nada em mente.
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