Lambada
terça-feira, 2 de junho de 2009 | Comentários
A vida muda, troca de roupa, ela dança; no ritmo que o destino compõem.
Hoje estamos aqui, amanhã já não se sabe. Isso tudo é a tal da mudança... nascimento, desenvoltura, morte! Sempre, a única que nunca nos deixará.
A morte. Está presente no dia-a-dia, no nosso faz-de-conta particular. A nossa vida, no fim das contas, não passa de um teatro. Não um teatro qualquer, meu bem, um teatro com TH.
Um theatro luxuoso, aonde as cortinas só se fecham quando mandamos. Nós fazemos o show.
E, o que está fora do nosso theatro são apenas pequenos nadas. Pequenos, porém de certa forma importantes. Eles fazem o show continuar, nossa platéia precisa desses pequenos-nadas.
Bilheteiros que ficam na portaria, indicando os melhores lugares e.... os piores. Cada qual com seu merecimento. Queridos.
O show começae, os aplausos do destino ecoam no salão do luxuoso theatro. Aquele, com th, sabem?
Como dizem, o show não pode parar!
E é o que sempre tentamos,de qualque maneira; que ele nunca pare. Pois a platéia, que chamamos de 'vida', nem sempre estará esperando de pé para nos aplaudir.
Quando ela sair, após o fechamento das cortinas, outro público vem, ajudando na limpeza do salão. A eles, damos o nome de 'morte'; aqueles que chegam depois de todos, nos ajudam com os retoques finais, literalmente;
A 'vida' pode nem sempre estar nos assistindo, mas a 'morte'... sempre vem no final.
Sempre é assim, quando termino o show, mesmo que ninguém peça bis, ela sempre me espera. No final de cada noite.
Ela dança com a vida, num ritmo proibido, na lambada do meu show. No theatro aquele, com th, sabem?


Quem sou eu?

Enquanto achar necessário o uso das palavras borradas no papel, enquanto achar inevitável o fazer... enquanto tudo isso acontecer, sempre terei o que escrever, mesmo que para isso, eu não tenha nada em mente.
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