Desabafo
sábado, 20 de junho de 2009 | Comentários
Quando me ouvir chamar, por favor venha. Venha e me abrace; como se tivessem passado mil anos!
De dor, angústia, solidão, fraqueza, frio, paixão. Mil anos de ternura, sem ou com você. Apenas mil anos se passaram, pouca coisa mudou. Sinto tanta saudade, de quando éramos jovens amantes, amando, vivendo, curtindo, fumando, bebendo.
Enfim, tudo aquilo que passamos juntos, tudo o que ficou para trás, junto com os mil anos. Onde poucas coisas mudaram, e entre elas... nossas vidas.
O meu amor nunca diminuiu, apenas se acostumou com a sua frieza, sua indiferença, sua bipolaridade. Me prometendo o mundo num dia; no outro desmoronando-o, como sempre foi de praxe.
Indiscutivelmente você foi, é e, sempre será, a pessoa que eu mais amei. Sei que já não estamos juntos, mas o que passamos nunca será apagado de mim.
Sei que o teu amor mudou, e muito... sei que não me amas como antes, sei que a paixão cessou, sei que nada é como antes. Que aqueles anos para você (diferente de mim) , passaram, arrastando qualquer vulto meu. Eu não significo mais nada , sei-bem-como-é; talvez seja a coisa mais ridícula o que eu tenha escrito até aqui, nem usei palavras bonitas e diferentes para dar um tchã, não é mesmo?
Dizem que amor não mata. Discordo, pois o que está acontecendo comigo não passa disso! Amor, amor amor, ou falta dele, neste caso.
E por favor, quando eu chamar seu nome, me socorra, traga-me a vida, e com ela... tudo o que nós sonhamos durante os mil anos.


Quem sou eu?

Enquanto achar necessário o uso das palavras borradas no papel, enquanto achar inevitável o fazer... enquanto tudo isso acontecer, sempre terei o que escrever, mesmo que para isso, eu não tenha nada em mente.
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