A bondade natalina
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009 | Comentários
Festas de fim de ano, o amor e a felicidade transbordam ao olhos alheios. Todos dando uma boa impressão. Ninguém se importa se não dói ofuscar o que realmente sentem, não se importam em ter que parecerem babacas, rindo efusivamente para cada convidado que chega na festa natalina, ou de ano novo.
Apenas a aparência basta.
Acho Natal algo demasiadamente depressivo, juntamente com o Ano Novo (apesar de ser mais animado). Acho também que cada um deveria se isolar por uma semana em casa, sem receber visitas. Em uma ceia narcisista, só sua, totalmente egocêntrica.
Em que você poderia chorar sem ninguém saber, em que você poderia repensar em tudo o que aconteceu no ano, coisas boas, ruins e afins, isso tudo, sozinha! Afinal, são coisas particularmente suas.
São datas realmente bonitas, porém falsas. Durante aquela semana não há discussões em casa, ninguém nega esmola para mendigos. E as palavras em ênfase é a bondade!
Oh, como seria bom se todos fossem assim durante o resto do ano... essa bondade que reaviva os corações, essa falsa felicidade, mesmo que fosse verdadeira. É tudo tão artificial; o mundo de hoje se acostumou com isso, com a artificialidade. É tão mais fácil fingir estar gostando, do que reclamar, e fazer isso terminar em discussão...

Eu desejo que você tenha a quem amar, e quando estiver bem cansado, ainda exista amor pra recomeçar...


E é o que eu realmente desejo a vocês em 2009!


Quem sou eu?

Enquanto achar necessário o uso das palavras borradas no papel, enquanto achar inevitável o fazer... enquanto tudo isso acontecer, sempre terei o que escrever, mesmo que para isso, eu não tenha nada em mente.
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