A tal da felicidade
quarta-feira, 24 de setembro de 2008 | Comentários
A busca incessante pelas verdadeiras amizades ocasiona a perda de muitas... o mesmo que acontece com a tal felicidade; procuram, procuram, e no fim, ela estava bem ao seu lado, só esperando a chance de poder ser descoberta, mas como não estamos acostumados com as coisas fáceis, sempre procuramos mais longe.

E como acontece com as amizades isso, nossa... sempre estamos procurando pessoas a quem possamos confiar plenamente, aquelas que tu coloque a mão no fogo, e por vezes não enxergando que, estão (ou estiveram) sempre ao seu lado. Que você não precisa procurar tanto, sem desesperos, sem dramas, sem complicações.

Apenas sabendo para onde olhar, onde procurar.

E PUFT aquelas amigas que você sempre andou, serão as que levará consigo por muitos e muitos anos.

Com o tempo, as pessoas mudam, seus amigos já não são mais os mesmos, os gostos se definem melhor, e tu, começa a se afastar deles, pelo simples fato de não aceitar mudanças...

Depois, vê que é bobagem o que acontece, porque nós também mudamos, e então, volta a andar junto com os que te fazem bem.

Creio que amizade, não importa quantas brigas, quantas discussões, quantos desentendimentos haja, as verdadeiras, não se abalam por isso, e pelo contrário, se fortalecem.

Sim, porque nada melhor do que alguns tropeços para dar uma esquentada na relação (haha).
Uma turma, de seis garotas, sempre reunidas, sempre juntas, que com o tempo foram seguindo caminhos diferentes.
Todas mudaram de algum jeito, mudaram em relação às outras, até que, as seis, se tornaram dois grupos, que não andavam juntas. Porém, não deixavam de conversar, de manter contato.
Algumas brigas e, um dos grupos se dissipou.
O outro, continuava firme e forte, unido sempre. Independente de brigas.
Um dia, relembrando as festas juntas, as risadas, as coreografias, os cones, o carnaval que ficou pra história, pensei como era bom estar com elas, sempre foi, apenas não soube aproveitar a boêmia ao lado daquelas que me faziam tão bem.
Depois de um certo tempo, digamos assim, de recesso, começam a se falar mais, conviver diariamente no colégio, contar qualquer novidade boba... e assim, aquela amizade que nunca sumiu, apenas se ofuscou pelas mudanças, começa vir à tona novamente.
Creio que fará bem para todas, e dessa vez saberemos dar mais valor.
Porque, particularmente, agora tenho certeza de que não precisa procurar muito além para achar as tais verdadeiras amizades, que elas sempre estiveram bem de baixo dos meus olhos, esperando apenas, uma chance de ressurgirem.


Quem sou eu?

Enquanto achar necessário o uso das palavras borradas no papel, enquanto achar inevitável o fazer... enquanto tudo isso acontecer, sempre terei o que escrever, mesmo que para isso, eu não tenha nada em mente.
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