Nostalgia
sábado, 28 de junho de 2008 | Comentários
'Que saudade que eu tenho(...) da minha infância querida'
esses versos do poema Meus oito anos, de Casimiro de Abreu, me proporcionam lembranças nostálgicas de minha infância, que a pouco foi deixada para tras.
Creio que não somente eu, mas os que conhecem esses versos, tenham a mesma sensação.
E nao teria termo melhor para definir um sentimento assim do que 'nostalgia', porque, você nao quer voltar atras, e sim continuar, porém sem apagar da lembraça a melhor época de sua vida, a infância.
Sim, porque é lá que não temos malícia, que existe amizades que nao conhecem a falsidade, as briguinhas bobas com os melhores amigos, as brincadeiras, esconde-esconde, barbies, carrinhos, polícia e ladrão. Nossa, inesquecíveis para qualquer um.
Porém, crianças que não tem um lar, vivem nas ruas, são negligenciadas pelos pais, e até mesmo estupradas, eu imagino que queiram sim, sair da infância, sem nenhuma lembraça da mesma.
Não vou dizer 'mas isso são excessões', porque todos sabem que não, que tem muuita criança que vive assim no Brasil, não só aqui, como em todo o mundo.
Ainda mais em lugares que estão sempre em guerra, você crianças de sete, oito anos, com fuzil na mão. Desculpem o egoísmo, mas, nao estou aqui pra falar dos problemas do mundo, e sim da nostalgia...
Eu, particularmente, fui dar o primeiro beijo de verdade, na oitava série, e agora, as crianças de sexta série, já namoram. Desperdiçam a meeelhor época com bobagem, com compromisso.
Fico perplexa com isso, nem sabem da vida, e já namoram AAH VÃO SE ESCONDER IMUNDÍCIAS [ASOUDHSUOHASDUOHASUODH].
'(...)que os anos nao trazem mais..'

[talvez continue]


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Enquanto achar necessário o uso das palavras borradas no papel, enquanto achar inevitável o fazer... enquanto tudo isso acontecer, sempre terei o que escrever, mesmo que para isso, eu não tenha nada em mente.
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